Mais de 75.000 funcionários da área de saúde que atuam em centenas de instalações da Kaiser Permanente nos estados da Califórnia, Colorado, Oregon, Washington, Virgínia e Washington DC planejam entrar em greve de 4 a 7 de outubro,
A Kaiser Permanente, um dos maiores provedores de saúde sem fins lucrativos dos Estados Unidos, com 12,7 milhões de membros e uma rede de 39 hospitais e 622 consultórios médicos, encontra-se no epicentro dessas negociações.
Esta greve em potencial representa uma das maiores greves de saúde já vista nos EUA, de acordo com dados do Departamento de Estatísticas, e marca o primeiro esforço de greve nacional na Kaiser Permanente, segundo John August,
A greve planejada pode ter sérias implicações para os pacientes, incluindo a possibilidade de atrasos e cancelamentos de consultas e procedimentos médicos, além de impactar a capacidade do sistema de saúde de lidar com as demandas médicas em um momento já desafiador devido à greve nas montadoras.
O sindicato Service Employees International Union-United Healthcare Workers West (SEIU-UHW), que representa a maioria dos trabalhadores sindicalizados envolvidos na greve, está buscando aumentos salariais abrangentes, proteções contra terceirização,
melhorias nos benefícios médicos para aposentados e mais notificação quando os funcionários que trabalham remotamente são chamados a retornar ao escritório, entre outras demandas.