Assassin’s Creed Mirage: Uma Verdadeira Retorno às Origens da Franquia
“Assassin’s Creed Mirage: Uma Homenagem Notável aos Jogos Originais da Franquia Ubisoft. Uma Narrativa Cativante e Desafiadora.”
Nesta versão, mantivemos o foco nas palavras-chave relevantes, como “Assassin’s Creed Mirage”, “franquia Ubisoft”, “jogos originais” e “elementos de RPG”, para melhorar o desempenho nos mecanismos de busca. Também simplificamos o título para torná-lo mais direto e envolvente para os leitores em potencial.
Sem RPG mesmo? Como é a gameplay
Uma das maiores incertezas entre os fãs da franquia é se Assassin’s Creed Mirage incorpora elementos de RPG. Surpreendentemente, o jogo não segue a fórmula tradicional de acumular experiência e subir de nível. Em vez disso, os pontos de habilidade são obtidos ao completar missões, independentemente do nível do personagem.
No mundo de Mirage, a maioria dos inimigos possui um nível de poder semelhante, com exceção dos temíveis mercenários que só aparecem quando você alcança o nível máximo de procurado. Estes adversários não caem facilmente e não exibem números de dano na tela. O combate mais tradicional é reintroduzido, permitindo atacar e defender contra golpes inimigos. Basim, seu personagem, também desfere golpes letais no calor da batalha, demonstrando grande brutalidade.
No entanto, enfrentar múltiplos oponentes de uma só vez pode levar à derrota. A estratégia é crucial, envolvendo a fuga, o uso de esconderijos e a espera pelo momento ideal para atacar. Basim não é um mestre na luta corpo a corpo, e lidar com mais de quatro oponentes requer uma tática bem pensada.
Assassin’s Creed Mirage mantém uma jogabilidade essencialmente livre de elementos de fantasia, à exceção do recurso ‘Foco de Assassino’, que permite um avanço instantâneo em direção aos seus alvos. No entanto, dentro do contexto do jogo, esse recurso é mais uma execução extremamente ágil do que um verdadeiro superpoder.
Suas ferramentas oferecem uma variedade de estratégias, e tanto infiltrações quanto assassinatos proporcionam diversas possibilidades. O parkour é fluido e divertido, embora seja necessário um estudo cuidadoso do ambiente para descobrir seus pontos fracos, ao contrário dos dois jogos anteriores, nos quais era possível escalar praticamente qualquer coisa.
As batalhas navais e a caça foram totalmente omitidas. As melhorias de equipamento estão disponíveis apenas em lojas, embora seja possível obter recursos através de missões, compras e até mesmo furtos.”
Nesta reescrita, mantive o conteúdo do texto original, apenas reorganizando e reformulando algumas frases para uma maior clareza e fluidez.
História e ambientação
No cerne de Assassin’s Creed Mirage, encontramos a cidade de Bagdá e seus arredores como o cenário principal da campanha, e essa escolha é magistralmente realizada. A cidade, mesmo para alguém com pouco conhecimento sobre as culturas ou o período histórico retratados no jogo, é absolutamente encantadora.
Apesar das paisagens áridas, o jogo irradia cores vibrantes, principalmente nas cidades, com uma riqueza de comerciantes e indivíduos de diversas culturas. Espere encontrar uma variedade de vestimentas, árvores e flores de todos os tipos. A recriação de Bagdá é notavelmente bela e permite uma compreensão intuitiva da geografia, com a disposição dos bairros e as localizações de todos os personagens que participam da trama.
No entanto, o ponto fraco reside na expectativa de alguma revelação monumental na trama. Não há, pelo menos na campanha principal, revelações profundas sobre a Abstergo ou o futuro da humanidade. O passado de Basim também não está saturado com as intervenções dos Isu, os antigos “deuses”, e não acrescenta algo fundamental. No entanto, o jogo reacendeu meu interesse em retornar a outros títulos da franquia, especialmente Valhalla, agora visto com novos olhos.
A narrativa acompanha a jornada inicial de Basim e sua evolução como membro dos Ocultos, assim como seu desenvolvimento pessoal e na Irmandade, enquanto ele busca descobrir mais sobre si mesmo e os segredos subjacentes à luta contra a Ordem dos Templários. A progressão da história é incrivelmente orgânica, seguindo uma dinâmica semelhante à de Ezio em Assassin’s Creed 2, desde o treinamento até a maestria assassina.
Embora a história contenha momentos emocionantes e personagens memoráveis, alguns aspectos da trama são previsíveis, permitindo que se desvendem certos segredos antes de seus desfechos, o que, em alguns casos, pode ser um pouco decepcionante.
Assassin’s Creed Mirage tem bugs? Encontrei alguns durante a campanha, mas é importante ressaltar que os primeiros patches costumam aplicar correções. De modo geral, nada atrapalhou minha gameplay de forma grave em nenhum momento. Tanto a parte gráfica quanto a sonora estão excelentes. Alguns NPCs são bem carismáticos, enquanto outros podem ser um tanto quanto esquisitos. No entanto, a imersão não é perdida nunca.
Se você está acostumado com os cenários deslumbrantes de Origins, Odyssey e Valhalla, com certeza não se decepcionará com Mirage. Cada um dos pontos de sincronização lhe dará um vislumbre de toda a magnitude do jogo. Bagdá é rica em paisagens diferentes e, embora o mapa do jogo seja consideravelmente menor do que os dos últimos, ele foi bem desenvolvido, mesmo nos desertos.
Falando em desertos, por mais que um mapa cheio de missões vazias não seja interessante, gostaria que as regiões áridas tivessem mais possibilidades de exploração e segredos (não é como se fossem completamente vazias, importante frisar). Os personagens e as expressões são boas, mas nada é realmente incrível. Vale ressaltar, porém, que os gráficos ao correr, escalar, interagir com o cenário, se esconder etc estão deslumbrantes e Mirage verdadeiramente desperta a vontade de explorar tudo.
A dublagem em português está impecável, com vozes para todos os personagens primários, secundários e NPCs. Tudo isso alinhado a uma boa trilha sonora, com direito a uma nova (e ótima) versão de Ezio’s Family.
Mirage refina, mas não revoluciona
Assassin’s Creed Mirage representa uma versão aprimorada dos primeiros jogos da franquia, oferecendo aos fãs que talvez não tenham apreciado os RPGs recentes uma experiência mais satisfatória. Contudo, é importante notar que Mirage não introduziu elementos verdadeiramente inovadores na jogabilidade ou na narrativa da série. Em vez disso, aprimorou o que já funcionava, entregando uma experiência mais refinada, ancorada por um personagem cativante e memorável.
Em suma, Assassin’s Creed Mirage se apresenta como um tributo afetuoso aos primórdios da franquia, mas não traz grandes revoluções na mecânica de jogo ou na trama. Em vez disso, oferece mecânicas familiares, porém mais polidas, acompanhadas por um protagonista verdadeiramente impactante.
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