A taxa de desocupação no Brasil caiu para 10,5% no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados pelo IBGE. No entanto, o número de pessoas desempregadas ainda é alto, atingindo 11,3 milhões de brasileiros.

Redução do desemprego

A redução do desemprego vem sendo observada há quase um ano, segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. Ela afirma que a manutenção do processo de retração da taxa de desocupação ocorre principalmente em função do avanço da população ocupada nos últimos trimestres.

População ocupada

A pesquisa também apontou que a população ocupada no país era de 96,5 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril. Esse número representa um aumento em relação ao trimestre anterior, e significa que mais da metade das pessoas em idade de trabalhar está ocupada.

Emprego formal x informalidade

No que diz respeito à informalidade, abril registrou 38,7 milhões de trabalhadores informais, o que equivale a 40,1% da população ocupada. Embora a taxa tenha sido menor do que a do trimestre anterior, ainda é preciso melhorar nesse aspecto.

Além disso, os resultados da PNAD também mostram aumento em relação aos empregados sem carteira assinada no setor privado, que atualmente são 12,5 milhões de pessoas.

Rendimento real habitual

Outro ponto que preocupa em relação ao mercado de trabalho é o rendimento médio dos trabalhadores, que atualmente é de R$ 2.569. Esse valor é 7,9% menor do que o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.790).

Conclusão

Embora a taxa de desemprego esteja apresentando melhora em relação a 2020, ainda é preciso melhorar no rendimento e na formalização dos empregos. É importante acompanhar os números apresentados pelo IBGE para entendermos o caminho da retomada. Caso esteja desempregado, confira nossas 8 ideias de negócios para montar com menos de R$ 10 mil e, se fizer parte do grupo de trabalhadores informais, confira 7 dicas de como empreender na crise.